Com as férias se aproximando, chega também a hora de planejar as viagens. Entre revisões do veículo, estudo de gastos e do trajeto, o transporte de animais de estimação também deve ser planejado com cuidado, já que os bichinhos fazem parte da maioria das famílias brasileiras. Seja o trajeto curto ou de longo período na estrada, o seu animal de estimação deve ser transportado com segurança, garantindo uma viagem tranquila para ele e para você.
O Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 235, diz: conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados, caracteriza uma infração grave e 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Já o artigo 252, que diz respeito a dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas, é uma infração média com 4 pontos na CNH.
Por isso, seu bichinho deve ser transportado dentro do veículo. Já nesse caso, não existe uma lei específica dizendo como o animal deve ficar no veículo, porém são necessários alguns cuidados e práticas.
Cachorros e gatos
No banco de trás cachorros de médio e grande porte devem estar presos ao cinto de segurança do carro. Se você possui um veículo com porta-malas grande, pode optar por acomodar o cão ali, fazendo o uso de um cinto de segurança especial adaptado para ele. No caso dos cães de pequeno porte e dos gatos recomenda-se que eles fiquem dentro de caixas exclusivas para essa situação ou ainda bolsas específicas para o seu tamanho, encontradas com facilidade em pet shops. Se a viagem for durar horas, pare com regularidade para checar o animal, garantindo que ele esteja recebendo ventilação suficiente, não esteja passando calor (ou frio) e ainda se vai precisar fazer suas necessidades fisiológicas.
Em viagens muito longas, veterinários recomendam alimentar o pet até três horas antes de enfrentar a estrada e evitar alimentá-lo durante o trajeto, ou ainda optar por pouca quantidade de comida, para evitar enjoos e também a defecação.
Outras espécies
No caso de bichinhos menores, a preocupação maior é em garantir que o animal seja transportado em um local o mais próximo possível do seu habitat diário. Isso porque, roedores e aves são mais sensíveis ao calor e ambientes estranhos. Você deve garantir que a temperatura e a umidade sejam adequadas a ele, sem esquecer que recebam a ventilação suficiente.
Utilize gaiolas, sempre abastecidas com ração e água, e não se esqueça de forrá-las, já que esses animais fazem suas necessidades fisiológicas com maior frequência. Cuidado com objetos soltos dentro e fora da gaiola, pois podem atingir o animal.