Vira pra lá, vira pra cá, volta para o outro lado… Manobrar um carro parece ser uma tarefa simples, mas pode ser mais complicada se não tiver algo para ajudar. Atualmente, com a grande variedade de modelos disponíveis no mercado, os brasileiros têm optado pelo conforto ao escolher um determinado sistema de direção para seu veículo. Direção elétrica, mecânica, hidráulica e, até mesmo, eletro-hidráulica. Você sabe a diferença entre elas? Confira a partir de agora como funciona cada tipo.
Evolução
Nos primeiros tempos do automóvel, em vez de volantes os carros possuíam alavancas ou barras que ajudavam a mudar de direção, como um leme de um barco. Virava-se a alavanca para a direita para guiar o carro para a esquerda e vice-versa. Dominar o veículo era tarefa custosa. Os primeiros volantes só apareceriam por volta dos anos de 1890. Acredita-se que a primeira vez foi num modelo francês Panhard & Levassor 4HP.
Direção mecânica
Com a adoção do volante, um sistema de engrenagens usado inicialmente em alguns modelos de triciclos, foram implementados para facilitar a tarefa de fazer um carro virar à direita ou à esquerda quando se gira o volante para esses lados. O sistema de pinhão e cremalheira, dotado de uma barra horizontal dentada com uma engrenagem ligada a uma barra de direção ao volante, contribuiu para retirar a característica de leme dos primeiros automóveis.
Direção hidráulica
Um sistema de mangueiras lubrificadas em conjunto com uma bomba instalada junto à caixa de direção foi criado para dar mais leveza ao manobrar e guiar um automóvel. A direção hidráulica mudou a forma de dirigir. Esse sistema funciona apenas com o motor ligado. Usada pela primeira vez no Brasil em 1967, num Ford Galaxy, a direção hidráulica por muito tempo foi um item visto apenas em carros de padrão mais elevado, mas que foi se popularizando com o passar dos tempos.
Direção eletro-hidráulica
Nem elétrico, nem hidráulico. A combinação desses dois sistemas de direção exige do condutor do veículo uma atenção maior quanto à manutenção, em relação aos níveis de óleo e a troca periódica do lubrificante. Um motor elétrico simples aciona a bomba de óleo que está acoplada à caixa de direção e que contribui para facilitar na mudança de direção. Diferente do sistema hidráulico, a direção eletro-hidráulica não utiliza a potência do motor para acionar a bomba. Poucos modelos adotaram o sistema no Brasil.
Direção elétrica
Diferente do sistema anterior, a direção elétrica trabalha com um motor auxiliar que está ligado à caixa de direção. Esse sistema não utiliza óleos lubrificantes; não possui mangueiras, correias ou polias e possui uma manutenção bem mais simples do que as direções hidráulicas. Em caso de pane do sistema elétrico, a direção não trava, apenas ficará mais pesada para que o condutor tenha condições de guiar. Aos poucos, com a criação de plataformas globais nas linhas de montagem, os modelos nacionais têm incorporado este tipo de sistema de direção, que têm se aprimorado a cada ano.
E agora, você já sabe qual tipo de direção você vai querer para o seu próximo automóvel? Deixe seu comentário no post!