Nenhum motorista gosta de ser surpreendido por problemas com o carro. Alguns desses problemas podem apenas te custar algum dinheiro e horas perdidas, mas há aqueles que podem ter consequências mais graves.
É para evitar tais problemas e reduzir os seus danos que todo motorista deve se atentar à manutenção preventiva do seu veículo. Confira nosso post e entenda por que esse procedimento é tão importante para a sua segurança no trânsito!
Quais as principais vantagens da manutenção preventiva?
Ela é mais barata e mais segura: esses são dois motivos que por si só já fazem a manutenção preventiva valer a pena. Afinal, muitas vezes um único componente danificado pode afetar o funcionamento várias peças ou conjuntos.
Para exemplificar, fica bem mais barato fazer a troca de óleo lubrificante no tempo certo do que arcar com alguma manutenção corretiva no motor.
Além disso, durante a revisão é possível fazer um planejamento financeiro e reduzir os custos imediatos com a manutenção: ao determinar o que precisa ser substituído imediatamente e o que pode esperar alguns meses, o proprietário do veículo pode programar os gastos a médio e longo prazo, evitando dívidas e diluindo o pagamento ao longo dos meses.
Porém, ainda mais importante que a economia, é a segurança que um carro com a manutenção em dia proporciona. Ter algum problema com pneus ou com o sistema de freios em uma rodovia, por exemplo, pode ser muito perigoso. A tranquilidade de rodar com o carro em perfeito funcionamento é a maior vantagem de optar pela manutenção preventiva.
O que deve ser revisado na manutenção preventiva?
Praticamente todos os itens do seu carro podem passar uma revisão para verificar se estão em ordem. Separamos para você os principais para garantir sua segurança ao volante.
Motor
Com certeza, o motor é uma das partes do carro que você deve dedicar atenção especial. Nele, estão diversos componentes que sofrem desgaste com o uso contínuo e necessitam ser verificados, como, por exemplo:
- velas de ignição;
- correia dentada;
- nível do líquido de arrefecimento;
- filtros (de óleo, de ar-condicionado, de combustível);
- reservatório de partida a frio;
- sistema de injeção eletrônica.
Fique atento também ao nível do óleo e faça sua troca no momento recomendado. Um motor trabalhando sem a lubrificação adequada pode causar superaquecimento e seu desgaste acelerado.
Combustíveis adulterados podem contaminar o óleo do motor, causando borras que interferem com o seu funcionamento. Em caso de suspeita de problemas, a troca do óleo e do filtro podem ser feitas antes da recomendação de quilometragem do fabricante (que normalmente é de 10.000 km).
Sistema de arrefecimento
Problemas com o sistema de arrefecimento também podem levar a problemas de superaquecimento — uma simples mangueira furada pode até fundir o motor!
Cheque as condições do radiador, bomba d’água, sensores de temperatura, válvula termostática e ventoinha. O nível do fluído no reservatório, que deve ser composto por água e aditivo para refrigeração, também deve ser verificado periodicamente.
Recomenda-se checar o sistema de arrefecimento a cada 30 mil quilômetros rodados. Outro cuidado periódico que não deve ser negligenciado é a limpeza completa do sistema e a colocação do aditivo específico na proporção indicada no manual do veículo — esse procedimento deve ser feito a cada dois anos, em média.
Sistema de freios
O sistema de freios em bom funcionamento é essencial para a sua segurança. É preciso verificar o estado de conservação e funcionamento de vários componentes desse sistema:
- o cilindro mestre, que pode apresentar corrosão interna;
- o nível do fluido de freio, que não deve ser completado com água em nenhuma hipótese;
- os canos e mangueiras, que podem apresentar rompimento e afetar o funcionamento do freio;
- as pastilhas, que em caso de desgaste diminuem o poder de frenagem do carro;
- os discos, que podem provocar trepidações ao frear se estiverem quebrados, gastos ou tortos;
- as lonas, que afetam o funcionamento do freio de mão;
- os tambores, que são responsáveis por parar as rodas traseiras e sofrem desgaste constante.
Todos esses cuidados com esse sistema devem ser tomados a cada 10 mil quilômetros rodados.
Pneus
Todos sabemos que rodar com pneus em más condições, além de ser infração de trânsito, é muito inseguro. Faça inspeções visuais constantes a fim de detectar problemas que são mais aparentes.
Pneus carecas, com bolhas ou saliências devem ser substituídos o quanto antes. A calibragem também é importante na manutenção dos seus pneus e deve ser feita semanalmente, segundo as especificações do seu veículo.
Outro procedimento que deve fazer parte da manutenção preventiva do automóvel é o rodízio dos pneus, que deve ser realizado a cada oito mil quilômetros rodados, em média.
A troca de posição dos pneus faz com que o desgaste seja uniforme, melhorando o desempenho do carro, sua estabilidade, seu poder de frenagem e até otimizando o consumo de combustível.
Alinhamento e balanceamento
Para manter seu carro alinhado e balanceado, é recomendado que se faça esses procedimentos a cada 10 mil quilômetros rodados.
Essa prática irá aumentar a vida útil dos seus pneus e do sistema de suspensão, e o alinhamento e o balanceamento são muito importantes para manter a estabilidade do veículo e aumentar sua segurança.
Além da recomendação de quilometragem a ser observada, existem outras indicações da necessidade de alinhar e balancear o veículo:
- se o motorista sente dificuldade em dirigir em linha reta, ou seja, se o carro estiver “puxando” para um dos lados, ou se houver desgaste irregular nos pneus, é necessário fazer o alinhamento;
- se o carro estiver apresentando trepidações, especialmente em velocidades mais altas, ou se a capacidade de frenagem estiver prejudicada, deve ser feito o balanceamento do conjunto;
- em caso de troca ou rodízio de pneus, é obrigatório realizar o alinhamento e balanceamento.
Esses são os principais itens do seu veículo que necessitam de uma manutenção preventiva adequada para garantir sua economia, a segurança ao dirigir e a vida útil do seu veículo.
Quando fazer a manutenção preventiva?
Se cada componente tem um prazo diferente para ser incluído na revisão, quando deve ser feita a manutenção preventiva? Normalmente essa informação consta no manual do veículo, mas os fabricantes recomendam uma revisão geral a cada seis meses ou 10.000 quilômetros — o que vier primeiro.
Mas o modo como o veículo é utilizado também deve ser considerado na hora de determinar a frequência das revisões. Alguns hábitos do motorista ou particularidades do trajeto ou do uso do carro podem exigir que a manutenção preventiva seja feita em um intervalo menor de tempo. Alguns critérios a serem observados são:
- se o veículo rodar menos de 8 quilômetros por dia;
- se o carro trafegar por áreas com muita poeira;
- se o motor for mantido em marcha lenta por longos períodos;
- se o carro estiver exposto à chuvas frequentes ou à maresia;
- se são feitas paradas e partidas frequentes.
Além disso, a revisão do carro é indicada sempre antes de qualquer viagem, para evitar surpresas no meio do caminho e garantir segurança e conforto para o motorista e os passageiros.
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