Diferente dos carros manuais é bom saber onde ficar de olho e evitar grandes gastos.
Cada vez mais comuns no trânsito brasileiro, os carros automáticos e semiautomáticos exigem cuidados especiais na manutenção de seus câmbios. Quando há o desgaste da caixa de câmbio, o prejuízo já é alto. Se passar de um simples desgaste para a total quebra da caixa, prepare-se para um gasto que pode chegar a R$ 7.000 para veículos nacionais (motor flex ou gasolina). Para evitar que se chegue a esse ponto, é bom ficar atento a manutenção e aos sinais que o próprio carro dá.
TROCA DO LUBRIFICANTE
Um bom motorista é um motorista prevenido, aquele que se adianta ao problema e evita dores de cabeça. Nos carros com câmbio automático e variações, profissionais de mecânica recomendam a troca do lubrificante a cada 30 mil km (para lubrificantes do tipo mineral) e 50 mil km (tipo sintético). Isso porque, o risco que se corre ao rodar com óleo contaminado por impurezas é alto, já que ele pode entupir os filtros. Com os filtros entupidos o lubrificante fica impedido de circular livremente pela transmissão, o que causa baixa de rendimento, dificuldades na arrancada e troca de marchas. Se permanecer sem manutenção por muito mais tempo, o câmbio poderá travar.
TEMPERATURA DA ÁGUA
A famosa água do radiador é um item essencial na manutenção dos carros com esse tipo de câmbio. Chamado também de líquido do arrefecimento do motor, ele é responsável por refrigerar o motor e manter a temperatura do fluído das transmissões automáticas. Diferente dos carros manuais, os do tipo automático tem sua caixa de câmbio aquecida quando o motor ferve. Um prejuízo a mais. Vale lembrar que ao trocar o fluido de transmissão, é necessário trocar o filtro ou a tela que fica junto.
MÓDULO DE COMANDO
É importante estar atento a transmissão das marchas. Por se tratar de um problema de menor ocorrência, a maneira mais simples de se evitar problemas no módulo eletrônico da transmissão é ficando atento a suavidade da troca das marchas para evitar a quebra da transmissão. Se o componente apresentar problema, o aconselhado é realizar a troca e não consertar, pois caso o reparo não seja suficiente, a caixa do câmbio estará em risco.
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Fonte: Auto Esporte