Além de analisar as condições elétrica, mecânica e de funilaria do seu novo carro, outro fator tem um peso considerável na negociação: o financiamento. Planejar bem suas finanças de olho nas taxas de juros mensais é um ponto que não pode ficar para segundo plano.
Afinal, comprometer a renda em um financiamento de automóvel sem os devidos cuidados pode trazer muito mais problemas do que bons momentos proporcionados pela compra. Para ajudá-lo a não ter dores de cabeça, preparamos um post com boas dicas sobre os financiamentos.
Pesquise o banco com a menor taxa para financiamento de automóvel
Entre tantas instituições financeiras que disponibilizam financiamentos no Brasil, a orientação é realizar uma pesquisa para você encontrar a taxa de juros mais convidativa ao seu bolso.
No site do Banco Central é possível observar as porcentagens cobradas mensalmente e anualmente pelos bancos nos financiamentos de automóveis. Para se ter uma ideia, as taxas variam de 1,05% até 4,10% ao mês, o que representa uma grande diferença no valor pago ao longo dos anos.
Nas taxas de juros anuais as proporções saltam de 13,36% até 61,91%. Um bom negócio começa pela melhor escolha!
Verifique o Custo Efetivo Total
E não são apenas as taxas de juros que devem ser analisadas. É importante o consumidor observar o CET (Custo Efetivo Total) da operação.
Trata-se de várias despesas que encarecem as parcelas, tais como tarifa de abertura de crédito, seguro contra inadimplência, impostos e taxas administrativas. Os dados do CET devem constar no contrato.
Priorize parcelas a curto prazo
Quem tem dinheiro para dar uma entrada na compra de um carro obtém vantagens no financiamento e uma boa economia. Quanto mais rápido for o tempo para quitar as parcelas, menor também será o impacto no valor final. E o valor do veículo segue a mesma dinâmica. Ou seja, quanto mais caro for, maiores serão as parcelas mensais.
Em muitos casos, a diferença paga ao longo de 60 meses, por exemplo, pode representar até o dobro do valor do automóvel. Além disso, é importante nunca ultrapassar 20% da sua renda mensal com o pagamento do financiamento. E lembre-se: coloque na ponta do lápis os gastos com manutenção, IPVA e combustível do novo automóvel para evitar surpresas desagradáveis.
Conheça os diferentes tipos de financiamento de automóvel
O perfil de cada pessoa se encaixa nos vários tipos de financiamentos de automóveis disponíveis no mercado. Tudo vai depender da sua necessidade e, principalmente, da sua condição financeira.
Para quem tem tempo disponível e quer fazer uma espécie de poupança, o consórcio é uma opção. Com valores de parcelas mais leves, este financiamento não tem incidência de juros.
Entretanto, são feitos sorteios para a liberação do carro ou isto acontece somente quando ele for quitado integralmente. Geralmente, a quitação só é feita após prazos superiores a 60 meses e as mensalidades sofrem incidência da tabela Fipe, de acordo com a valorização do modelo.
Para os motoristas que querem sair da concessionária com o novo carro na mão, o financiamento mais popular é o CDC, que tem prazo de até 60 meses de pagamento.
Outra modalidade é o leasing, que tem juros menores em relação ao CDC. É como se fosse um aluguel no período pré-estabelecido, com a possibilidade de a compra ser efetuada. Para que isso aconteça, é preciso pagar um valor residual durante ou após o fim das parcelas do empréstimo realizado.
No final do pagamento das parcelas, o leasing exige que seja transferido o carro. Pode ser para quem financiou ou para um terceiro. Neste caso, há um prazo máximo de 60 dias para que seja indicado o nome do beneficiado.
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