Atualizado em: Novembro/2021
Em tempos de instabilidade econômica, a importância de comparar e conhecer bem os serviços que contratamos é ainda maior. Afinal, ninguém quer acabar com uma dívida que não consegue pagar ou, ainda, ser surpreendido por detalhes mal compreendidos. Por isso, uma dúvida muito comum entre aqueles que procuram a melhor maneira de adquirir um carro novo é: consórcio ou financiamento?
Se você pretende comprar um automóvel e está com essa dúvida, preparamos este guia para que você conheça melhor essas duas opções e descubra qual se ajusta mais às suas necessidades. Separe alguns minutinhos e boa leitura!
Financiamento: carro na hora
Juntar o dinheiro para comprar um carro à vista – apesar ideal – não condiz com a realidade da maioria das pessoas. Além da disciplina para guardar o dinheiro, durante todo esse tempo você ficará a pé. Para essas pessoas que não podem esperar é que existe o financiamento.
Nesse método, o banco ou financiadora empresta o valor necessário para a compra do carro desejado. O valor financiado pode chegar a até 100% do valor do veículo, mas na maioria dos casos, é necessário ter um montante para dar de entrada e financiar o restante. Esse empréstimo será pago em parcelas que chegam em até 72 meses.
O processo só será aprovado após uma análise de crédito por parte da instituição que te emprestará o dinheiro. Por isso, sempre verifique a taxa de juros praticada e compare até encontrar a melhor opção. Taxas muito elevadas farão você pagar por dois ou até mais carros no final das contas.
Consórcio: criação brasileira
O consórcio vem crescendo consideravelmente nos últimos anos como uma modalidade alternativa ao financiamento. Essa invenção nacional existe desde os anos 60.
Imagine que um grupo de pessoas deseja adquirir um bem, mas nenhuma tem condição de comprá-lo à vista. Assim, a solução encontrada foi de cada uma dessas pessoas dar uma parcela desse valor por mês, de modo que seja possível comprar uma unidade a cada 30 dias, evitando os juros de um financiamento. Agora você deve estar se perguntando como funciona para decidir quem ficará com esse bem a cada mês. E a resposta é simples: todo mês um sorteio é realizado entre os participantes e os contemplados são retirados automaticamente dos sorteios futuros. Isto é, você pode ser contemplado no primeiro mês ou no último mês do consórcio, tudo depende da sorte.
Com todos os membros do grupo pagando as parcelas até o final, todos conseguem alcançar seu objetivo e realizar o sonho do patrimônio. Na prática, há mais alguns detalhes que você precisa conhecer, confira:
Menos burocracia
Além de ter um valor menor do que o financiamento ao final do contrato, o consórcio possui menos burocracia. Com uma análise menos rígida do que na alternativa anterior, as administradoras costumam facilitar a adesão e muitas vezes não exigem nem mesmo a comprovação de renda.
Não há juros, mas há taxas
Apesar de não haver juros sobre o valor do veículo que será adquirido, há algumas taxas relativas ao consórcio. Entre elas, taxas de adesão, administração, seguro e fundo de reserva – usado em casos de atrasos nas parcelas dos participantes.
Quando conseguirei o carro?
Além da possibilidade de ser contemplado por meio dos sorteios, também há o sistema de lances. Eles podem ser ofertados durante as assembleias mensais – mesmo lugar onde ocorrem os sorteios. O número de veículos entregues por sorteio e por lance é definido pela administradora mensalmente.
Consórcio ou financiamento: qual escolher?
Agora que você conhece melhor sobre consórcio e financiamento, chegou a hora de decidir qual se ajusta mais às suas necessidades.
Para isso, destacamos que as duas principais diferenças entre os dois métodos são: tempo de espera para ter o veículo e o valor desembolsado no final das parcelas. O financiamento provavelmente custará mais, porém, você sairá com o carro na hora da concessionária. Enquanto o consórcio sai mais em conta financeiramente, mas a espera pode ser maior.
Portanto, avalie as duas opções com cautela e não tome decisões precipitadas para não se arrepender no futuro!
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